A contaminação por Alumínio
- Thiago Holanda
- 28 de fev. de 2019
- 2 min de leitura

Olá, sou Thiago, pai do Levi que tem 3 anos idade. É um grande prazer poder contribuir com o Comuna Diversa, nesse post prosseguirei com o tema alumínio e vou falar das experiencias que vivenciamos com o Levi relacionadas a esse assunto, procurando correlacionar com alguns vídeos e textos que já foram apresentados no Comuna.
Dando uma breve repassada sobre o assunto, no post da Gisele, sobre metais pesados nos utensilios utilizados para preparo dos alimento, foi citado o artigo “Gastrointestinal Absorption of Aluminum Is Increased in Down's Syndrome”, uma das conclusões desse estudo é que a absorção aumentada de alumínio nas pessoas com Síndrome de Down, chegando a ser quatro vezes maior.
Além disso, os Stories da Gisele no Instagram ajudam bastante a entender essas questões e demais que irei abordar nesse relato.
Os exames de sangue periódicos são essenciais, no primeiro ano de vida do Levi, fazíamos exames de 3 em 3 meses, em média, eis que no exame dos 9 meses, o resultado do Alumínio deu 26,4 mcg/L (valor de referência: até 10 mcc/L).
Na mesma epoca que fizemos esses exames, levamos o Levi ao Dr Sabra, para verificarmos possíveis alergias alimentares. Mais sobre o Dr. Sabra, pode ser lido aqui.
Dentre as alergias detectadas, a que nos chamou mais atenção naquela ocasião, foi ao peixe. Deu também ao leite de vaca, trigo, manga, alho, abóbora e batata baroa, mas a grande maiores desses, ele não consumia. Já o peixe, ele comia praticamente todo dia.
Cortamos o peixe da dieta e fizemos o Detox com o BioRay Kids, os resultados apareceram em pouco tempo. Ele voltou a ganhar peso, a distensão abdominal reduziu, diminuiu a letargia e depois de 4 meses quando repetimos o exame de sangue o Alumínio reduziu dos 26,4 para os 9 mcg/L.
Em paralelo, tomamos o cuidado de procurar cozinhar as refeições dele em panelas de vidro e manter uma rotina permanente de Detox. Atualmente, utilizamos um composto de coentro com clorella da Source Natural.
As pessoas com Síndrome de Down são propensas a ter um padrão inflamatório mais acentuado nos tecidos imunológicos, em função da Trissomia do Cromossomo 21, que causa uma desregulação do Micro-RNA 155 (mais sobre esse assunto, aqui e aqui).
Essa desregulação cria esse padrão inflamatório nos tecidos imunológicos, podendo causar essa maior absorção dos metais pesados, assim como essa maior fragilidade para os alimentos que causam essas alergias alimentares.
A ingestão de alimentos que causaram alergias alimentares no Levi, possivelmente potencializaram essa inflamação no seu intestino, que como consequência aumentou a absorção de metais pesados.
Entretanto, essa desregulação do Micro-RNA 155. causa esse padrão inflamatório da resposta imunológica em todos tecidos da pessoa com Síndrome de Down, então mesmo sem alergias alimentares, as chances de absorção de metais pesados são maiores. Por esse motivo, é essencial a realização regular de exames de sangue para monitoramento, cuidados com a alimentação e utensílios utilizados na alimentação, utilização de uma estratégia de Detox para evitar o acumulo de metais no organismo.
Gostaria de agradecer a todos do Comuna Diversa pela oportunidade de escrever aqui. Parabéns pelo conteúdo e a dedicação, ofertando o que há de melhor em informações para muitas famílias.
Thiago.
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